Serviço Social

Clique aqui



Fórum de população adulta em situação de rua do Rio pede fechamento do abrigo de Paciência 


Fórum de população adulta em situação de rua do Rio pede fechamento do abrigo de Paciência
Foto: CRESS - RJ
 Fórum de população adulta em situação de rua apresentou manifesto intitulado “Fechem o abrigo de Paciência antes da Copa!” ao Fórum Mundial de Direitos Humanos.
O manifesto acusa a Prefeitura do Rio de Janeiro de, desde 2010, implantar uma política para a população de rua que se resume a “recolhimento compulsório em massa e grandes abrigos em áreas longes do centro da cidade”.
O abrigo de Paciência, para onde são levadas a maior parte das pessoas adultas recolhidas, fere frontalmente as normativas institucionais que o país firmou para o atendimento a pessoas em situação de rua:
Há denúncias de tortura e de tráfico de drogas e inúmeras outras – de maus tratos e práticas de violência – têm sido feitas a órgãos de defesa de direitos humanos.
Desde 2011, a Defensoria Pública e o Ministério Público (MP) recebeu denúncias e registrou depoimentos de pessoas que estiveram abrigadas no abrigo que a Prefeitura batizou de “Rio Acolhedor”. Em função das denúncias, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado em 2011 entre o MP e a Prefeitura. Mais tarde, o  o Ministério Público entrou com ações civis públicas contra a Prefeitura.
Apesar disso, a política mudou muito pouco.
  • BREVE HISTÓRICO DO CASO DE MARIA DA PENHA
A biofarmacêutica Maria da Penha denunciou o marido, o professor universitário Marco Herredia, após seis anos de violência no casamento, sendo que duas tentativas de assassinato, na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Esgotadas todas as tentativas internas de responsabilização do seu agressor, Maria da Penha formalizou uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que acatou, pela primeira vez, a denúncia de um crime de violência doméstica. O Estado Brasileiro foi acusado e condenado, e deste processo surgiu a Lei Maria da Penha, em homenagem à autora da denúncia.

O ASSISTENTE SOCIAL NOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA E VARAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER

Embora de inegável importância, o número dos assistentes sociais nos Tribunais de Justiça ainda pode ser considerado insuficiente para o atendimento da demanda crescente e das várias possibilidades de intervenção do Serviço Social no âmbito do enfrentamento à violência doméstica contra a mulher e outras frentes, refletidas, por exemplo, no número baixo de vagas disponibilizadas no edital do último concurso do TJ-RJ. Na ocasião, o CRESS-RJ solicitou uma audiência com o presidente da instituição para discutir o concurso e outras questões referentes ao Serviço Social na instituição, mas a resposta do TJ à solicitação não foi positiva.

(FONTE: PRAXIS - Ano VII - nº 64 - Março/Abril de 2012).

  • A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

"O profissional de Serviço Social realiza um trabalho essencialmente sócio-educativo e está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas à condução das políticas sociais públicas e privadas, tais como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e assessoria.



O seu trabalho tem como principal objetivo responder às demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados na Constituição Federal de 1988 e na legislação complementar. Para isso, o assistente social utiliza vários instrumentos de trabalho, como entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais, entre outros.



O assistente social é responsável por fazer uma análise da realidade social e institucional, e intervir para melhorar as condições de vida do usuário. A adequada utilização desses instrumentos requer uma contínua capacitação profissional que busque aprimorar seus conhecimentos e habilidades nas suas diversas áreas de atuação".

CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL - 7ª REGIÃO - (www.cressrj.org.br)


  • SERVIÇO SOCIAL E ÉTICA
Os Fundamentos Sócio-Históricos da Ética - Maria Lúcia Barroco

A autora, na introdução do seu texto, diz que foi somente na década de 1990, a partir dos vários debates que ocorreram nacionalmente e que teve como resultado a aprovação do novo código de ética, que o tema "ética" passou a ser reconhecido clara e definitivamente como um elemento essencial do projeto profissional e nos últimos vinte anos vem construindo uma hegemonia profissional. Portanto, o debate em torno dessa temática é muito recente.

Embora seja de extrema importância a formação teórica, a mesma não respalda, por si só, a realização dos valores e princípios ético-políticos de forma objetiva, de onde deve emanar, necessariamente, uma intervenção ético-política consciente e voltada para a superação dos empecilhos impostos ao compromisso ético-profissional do assistente social.
______________________________

Livro:
Ditadura e Serviço Social - Uma análise do Serviço Social no Brasil Pós-64

Autor: José Paulo Neto

O objetivo da obra é fornecer contribuições no que diz respeito ao esclarecimento do processo de renovação experimentado pelo Serviço Social no Brasil entre os anos sessenta e oitenta, no nível de suas formulações a que convencionalmente se denomina "teorização".

Acesse a resenha em:



Evento: